O governador Simão Jatene (PSDB) vai utilizar o Mapa de Exclusão Social do Estado do Pará, divulgado esta semana pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), para balizar as ações da Agenda Mínima de seu governo, que prevê investimentos de R$ 4,5 bilhões até 31 de dezembro de 2013.
Simão Jatene e sua equipe ficaram particularmente preocupados com os dados referentes ao aumento da pobreza no Pará nos últimos anos. No Pará, segundo o Mapa de Exclusão do Idesp, em 2009 houve um aumento de 10,88% na população de pobres, que equivale a 237 mil pessoas a mais nessa condição, em relação ao ano de 2008. O crescimento da pobreza também foi registrado na supostamente rica Região Metropolitana de Belém (RMB), onde o incremento da pobreza foi de 1,32%, representando 31 mil pessoas a mais vivendo na linha de pobreza, no mesmo período.
A pobreza, na distribuição por raça/cor, perdura principalmente entre pretos e pardos, que permanecem como maioria absoluta da população abaixo da linha de pobreza nas três dimensões consideradas na pesquisa: No Brasil (70,2%), na Região Norte (82%) e no Pará (82,9%). Na Região Metropolitana, segundo o Mapa de Exclusão do Idesp, ocorreu o maior crescimento da pobreza entre essa população do Estado, passando de 78,7%, em 2008, para 82,1%, em 2009.
“Vamos trabalhar para tentar reverter esses índices e para isso é necessário, mais do que nunca, que todos os setores da sociedade apóiem a nossa proposta de pacto social”, disse Simão Jatene, em reunião com alguns secretários mais próximos.
Também preocupa o governador do Estado o aumento das taxas de mortalidade infantil reveladas pelo Idesp, que apresentou crescimento em 2009, passando de 18,18 óbitos infantis para 18,66 óbitos infantis para cada mil nascidos vivos, comparado a 2008. As regiões do Marajó e Xingu foram as que apresentaram o maior incremento na taxa de mortalidade infantil.
Fonte: coluna Por Dentro - www.portalorm.com.br
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